4 de mar. de 2009

Pioneiros da aviação

Alberto Santos-Dumont nasceu em 20 de julho de 1873, em Minas Gerais, Brasil. Quando era adolescente, sua família mudou-se para Paris, onde Santos Dumont estudou física, química, mecânica e eletricidade. Sua ambição era voar, assim, entre 1898 e 1905, ele alçou vôo em 11 dirigíveis que construiu.
Em outubro de 1906, Santos Dumont finalmente realizou seu sonho de voar numa aeronave mais pesada do que o ar. Diferente de alguns outros aviões primitivos, que precisavam ser lançados por meio de uma catapulta, o avião de Santos Dumont, o 14-bis, levantou vôo com seus próprios meios de propulsão. Seu vôo de 60 metros (no 14-bis) é considerado o primeiro bem-sucedido vôo motorizado mais-pesado-do-que-o-ar, na Europa.
Nos anos seguintes, Santos Dumont ficou triste de ver que o avião se tornara um instrumento de destruição. De fato, alega-se que foi essa sua decepção com o uso dos aviões na guerra que o levou ao suicídio, em 1932. Seja como for, Santos Dumont ocupa um lugar firme na história da aeronáutica.
• Gustav Albin Weisskopf nasceu em Leutershausen, Alemanha, em 1.° de janeiro de 1874. Por causa de seu grande interesse em aviação, seus colegas de escola apelidaram-no de "voador". Aos 13 anos, Gustav ficou órfão e, embora mudasse muitas vezes de lugar nos anos seguintes, jamais perdeu a sua paixão de voar. Por pouco tempo, o jovem Gustav estudou com o famoso aviador alemão Otto Lilienthal. Daí, em 1894, ele estabeleceu-se nos Estados Unidos.
Como menciona a Despertai! de 8 de março de 1999, alguns afirmam que, em 1901, Weisskopf fez o primeiro vôo controlado e sustentado do mundo, numa máquina voadora mais pesada do que o ar. Mas não existem fotos para confirmar isso. Surpreendentemente, a imprensa não percebeu logo o impacto dos primitivos avanços da aviação, mesmo quando os irmãos Wright realizaram seu primeiro vôo. De fato, segundo a revista Air Enthusiast, "foi só em 1910 que o interesse público realmente se voltou para essa ‘nova tecnologia’ e as pessoas começaram a ver que o vôo humano era possível".
• Samuel Pierpont Langley, secretário do Instituto Smithsonian, em Washington, DC, era astrônomo e físico. Em 1896, ele construiu um avião a vapor, não-tripulado, que voou uns 1.200 metros, até acabar o vapor.
Naturalmente, máquinas a vapor são um tanto pesadas, e viu-se que não eram nada práticas para voar. Assim, o assistente de Langley, Charles M. Manly, projetou uma máquina de uns 60 quilos e 53 cavalos-vapor, que deveria ser mais adequada. O resultado foi um avião bem melhor, que Langley chamou de Aerodrome. Em 7 de outubro de 1903, com Manly no comando, o avião de Langley foi impulsionado por uma catapulta a partir de uma barcaça. Daí, mergulhou no rio Potomac. Uma nova tentativa, dois meses depois, também fracassou. Desiludido, Langley abandonou seu projeto.
Apesar de seus fracassos, porém, Langley fez uma importante contribuição para o progresso no campo da aviação. Em 1914, oito anos depois de sua morte, o Aerodrome sofreu várias mudanças e voou com êxito em Hammondsport, Nova York, pilotado por Glenn H. Curtiss.
Esses são apenas alguns exemplos dos muitos indivíduos que serviram de pontas-de-lança no campo da aeronáutica, por volta do começo do século 20. Hoje, centenas de milhares de aviões de vários tamanhos cruzam os céus. Todos eles devem a sua existência — e parte de seu sucesso — aos pioneiros da aviação.

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