13 de mar. de 2009

Obcecados pela boa forma


"UMA conseqüência incomum da mania de querer ficar em forma", diz The Toronto Star, são "os desportistas obsessivos". O Star relata que a obsessão por exercícios físicos aflige tanto homens como mulheres. Alguns médicos e terapeutas dizem que muitos homens se exercitam em excesso para tentar recuperar a juventude; no caso das mulheres, as razões básicas para isso em geral são insatisfação com a própria aparência e distúrbios alimentares.
Muitos começam a se exercitar para sentir-se melhor e melhorar a aparência, mas, com o tempo, passam ao excesso porque sentem necessidade do exercício. Richard Suinn, psicólogo esportivo e conselheiro de várias equipes olímpicas, afirma que pode-se perceber que o exercício está se tornando excessivo quando "ele é praticado mais por necessidade emocional do que para manter a boa forma". Ao lidar com esse problema, os médicos e terapeutas procuram avaliar o impacto que o exercício está tendo na vida do paciente. Se ele tem uma carreira que exige muito dele, e precisa conciliar isso com cuidar de casa e de filhos, o exercício em excesso não contribuirá para seu bem-estar. Segundo o Dr. Thomas Schwenk, professor de clínica geral, "talvez essa pessoa ainda esteja fisicamente saudável, mas tem dificuldades sociais, problemas no emprego e na família".
O Star alista alguns sinais que podem indicar que a pessoa está viciada em exercícios: ‘Escolher esportes individuais, como ciclismo, natação, corrida ou levantamento de pesos; falta de flexibilidade na programação de exercícios; crença de que o exercício é obrigatório e que não praticá-lo é intolerável; e deterioração de outros aspectos da vida pessoal.’
Embora as pessoas que trabalham na área esportiva reconheçam os benefícios do exercício moderado, também alertam sobre os efeitos prejudiciais do excesso.

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