A presença de crianças em bandos de guerrilheiros se tornou corriqueira em todo o globo. Segundo o International Herald Tribune, as crianças aprendem rápido a matar, e seu senso do que é certo ou errado não é tão forte quanto seu desejo de serem aceitas por qualquer que seja o grupo de militares que se tornou sua família. "Em Ruanda e em outros lugares, os perpetradores de algumas das piores atrocidades eram crianças", disse um porta-voz das Nações Unidas. "Elas querem ser aceitas e ser elogiadas, e sua única aprovação dos colegas pode vir de ser ainda mais corajosas ou bárbaras do que os adultos." Num conflito africano, meninos de apenas oito anos eram treinados e forçados a cometer atrocidades, como fuzilar seus próprios pais e cortar-lhes o pescoço. Meninas raptadas eram obrigadas a cozinhar, limpar e fornecer diversão sexual para os homens. "As estimativas do número de crianças que atualmente participam em guerras variam de 50.000 a até 200.000 em 24 conflitos", diz a revista Newsweek
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