O jornal londrino The Sunday Telegraph relata que os andorinhões "migram mais de seis mil quilômetros da África à Inglaterra no final de abril". Embora não tenham "nenhum satélite de posicionamento global, nenhum controle de tráfego aéreo e nenhum piloto", voam rotineiramente à noite a uma altitude de três mil metros, usando habilidades de navegação mais sofisticadas do que as das modernas aeronaves. Para não se desviarem do curso, as aves fazem ajustes no vôo, determinando sua posição em relação ao vento, em vez de a marcos no solo, conforme se pensava anteriormente. O Dr. Johan Bäckman, da Universidade de Lund, Suécia, que usou radar para rastrear 225 aves, diz que "até mesmo os aviões mais avançados, com excelentes instrumentos de navegação, provavelmente não teriam condições de determinar a direção do vento dessa maneira". É digno de nota que alguns estudos mostram que as aves "desligam" metade do cérebro durante vôos noturnos. Mas ainda restam algumas perguntas, diz Graham Madge, da Sociedade Real de Proteção às Aves. Por exemplo: "O que será que elas comem lá em cima?".



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