Esta é a história de duas criaturas que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás… Eram elas, um cavalinho e uma borboleta
Na verdade,
não tinham praticamente nada em comum,
mas em certo momento de suas vidas se
aproximaram e criaram um elo. A borboleta era livre,
voava por todos os cantos da floresta
enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações,
não era bicho solto que pudesse viver
entregue à natureza.
Nele, certa vez,
foi colocado um cabresto por alguém
que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.
A borboleta, no entanto,
embora tivesse a amizade de muitos
outros animais e a liberdade de voar
por toda a floresta,
Ela gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, mas por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.
Assim, todos os dias, ia visitá-lo.
Lá chegando ela levava sempre um coice…
só depois… então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.
O cavalinho sempre insistia com a borboleta para que ela o ajudasse a carregar o seu cabresto…
por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente,
tentava de todas as formas ajudá-lo,
mas isso nem sempre era possível por ser
ela uma criaturinha tão frágil.
Os anos passaram-se e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para
visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu,
preocupado que estava em carregar o seu cabresto…
E vieram outras manhãs e mais outras
e outras… até que chegou o Inverno. O cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.
Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou.
Cansado deitou-se debaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou e perguntou-lhe quem era ele e o que fazia por ali.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.
- Ah, é você então o famoso cavalinho? - Famoso, eu?
- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.
Mas afinal,
qual a borboleta que você está procurando?
- É uma borboleta colorida, alegre,
que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
- Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando! Não ficou sabendo?
Ela morreu e já faz muito tempo.
Morreu? Como foi isso?
- Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho,
assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo,
ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos lhe perguntavam quem havia feito aquilo.
Mas ela jamais contou…
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela
manhã e era aí que ela falava com a
maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
- Não chore meu amigo,
sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda,
foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho,
que acabou perdendo as asinhas,
depois ficou muito doente,
triste e sucumbiu e morreu.
E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
- Não.
Todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas,
ele tem um grande problema que eu nunca
pude ajudá-lo a resolver…
Carrega no seu dorso um cabresto,
então será cansativo demais pra ele vir até aqui."
Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos,
mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso…
OU PERMITIU QUE FOSSE COLOCADO.
“Espero que você possa aceitar as coisas como elas são... Sem pensar que tudo conspira contra você...
Porque parte de nós é entendimento... a outra parte é aprendizado...
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos... Que no final possa alcançar todos os seus objetivos...
Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento....
Que essa escola possa ser longa e feliz...pois parte de nós é o que vivemos, a outra parte é o que esperamos...
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros....
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz...”
Para ser feliz não existe poção mágica. É preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores.
Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas.
Agradeça, os verdadeiros amigos, mesmo imperfeitos e limitados!
Muitas vezes decepciono-me, esquecendo-me de que sou eu quem erra quando espero dos meus amigos uma perfeição e um perfeito amor…
Agradeço que a compaixão e a bondade, estejam sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis.
Na verdade,
não tinham praticamente nada em comum,
mas em certo momento de suas vidas se
aproximaram e criaram um elo. A borboleta era livre,
voava por todos os cantos da floresta
enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações,
não era bicho solto que pudesse viver
entregue à natureza.
Nele, certa vez,
foi colocado um cabresto por alguém
que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.
A borboleta, no entanto,
embora tivesse a amizade de muitos
outros animais e a liberdade de voar
por toda a floresta,
Ela gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, mas por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.
Assim, todos os dias, ia visitá-lo.
Lá chegando ela levava sempre um coice…
só depois… então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.
O cavalinho sempre insistia com a borboleta para que ela o ajudasse a carregar o seu cabresto…
por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente,
tentava de todas as formas ajudá-lo,
mas isso nem sempre era possível por ser
ela uma criaturinha tão frágil.
Os anos passaram-se e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para
visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu,
preocupado que estava em carregar o seu cabresto…
E vieram outras manhãs e mais outras
e outras… até que chegou o Inverno. O cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.
Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou.
Cansado deitou-se debaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou e perguntou-lhe quem era ele e o que fazia por ali.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.
- Ah, é você então o famoso cavalinho? - Famoso, eu?
- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.
Mas afinal,
qual a borboleta que você está procurando?
- É uma borboleta colorida, alegre,
que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
- Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando! Não ficou sabendo?
Ela morreu e já faz muito tempo.
Morreu? Como foi isso?
- Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho,
assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo,
ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos lhe perguntavam quem havia feito aquilo.
Mas ela jamais contou…
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela
manhã e era aí que ela falava com a
maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
- Não chore meu amigo,
sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda,
foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho,
que acabou perdendo as asinhas,
depois ficou muito doente,
triste e sucumbiu e morreu.
E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
- Não.
Todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas,
ele tem um grande problema que eu nunca
pude ajudá-lo a resolver…
Carrega no seu dorso um cabresto,
então será cansativo demais pra ele vir até aqui."
Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos,
mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso…
OU PERMITIU QUE FOSSE COLOCADO.
“Espero que você possa aceitar as coisas como elas são... Sem pensar que tudo conspira contra você...
Porque parte de nós é entendimento... a outra parte é aprendizado...
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos... Que no final possa alcançar todos os seus objetivos...
Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento....
Que essa escola possa ser longa e feliz...pois parte de nós é o que vivemos, a outra parte é o que esperamos...
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros....
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz...”
Para ser feliz não existe poção mágica. É preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores.
Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas.
Agradeça, os verdadeiros amigos, mesmo imperfeitos e limitados!
Muitas vezes decepciono-me, esquecendo-me de que sou eu quem erra quando espero dos meus amigos uma perfeição e um perfeito amor…
Agradeço que a compaixão e a bondade, estejam sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis.
4 comentários:
Olá!
Nossos melhores amigos geralmente são os mais frágeis, porém são estes os sempre dispostos a nos ajudar.
Passam, imperceptíveis, às vezes...
São os que menos procuramos, os que menos visitamos...
O ser humano, muitas vezes tem tendência a magoar as pessoas que mais gostam dele por ter a plena certeza de que estes o perdoará por amarem incondicionalmente.
Somos cavalinhos em cabrestos, em determinados momentos e, não percebemos as lindas borboletas que estão ao nosso redor.
Obrigada por dar-nos esse texto delicado e reflexivo, André.
Abraço
Um tapa na cara esse post hein..
Bem verdadeiro, as vezes a gente não percebe o quanto nossos coices fazem mal a quem recebe..
e por vezes não entendemos que não são só os sorrisos que fazem um relacionamento durar, é preciso não ter taaantos coices.
Gostei.
em lágrimas.......
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