"Pela primeira vez no mundo", informa o jornal The Sydney Morning Herald, da Austrália, "pesquisadores de Sydney demonstraram o que muitas pessoas há muito suspeitavam: que a perda de memória e a dificuldade de concentração causadas pelo fumo da maconha persistem por muito tempo depois de se deixar de usar a droga". A pesquisa, realizada na Universidade de Macquarie, confirmou que o dano causado pela maconha é proporcional à quantidade fumada e à duração da prática. As notícias ainda pioram: "Essas deteriorações podem não ser reversíveis." O estudo mostrou que os ex-usuários sofriam da mesma "debilitação cognitiva" que os que ainda fumavam maconha. Mais do que a memória é afetada, especialmente no caso dos que usaram a droga por cinco anos ou mais. Ficou constatado que esses indivíduos eram mais lentos em processar informações e menos capazes de se concentrar e evitar distrações. A reportagem conclui que, de acordo com a evidência conjunta, fumar maconha realmente muda a fisiologia do cérebro.

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