Foi assim que uma reportagem do Times of India chamou os 17 milhões a 44 milhões de menores que trabalham, na Índia. Apesar de haver uns 23 milhões de adultos desempregados em condições de trabalhar, os donos de fábrica geralmente preferem contratar menores, que trabalham, sem protestar, pela metade do salário de um adulto e raramente questionam a salubridade de seu emprego. Foi só quando algumas nações do Ocidente recusaram-se a importar mercadorias produzidas por menores que alguns fabricantes substituíram os menores por adultos. O governo da Índia prometeu uma legislação mais rigorosa para coibir esse abuso e obrigar os pais a dar aos filhos o ensino básico. Diz o presidente da Índia, Dr. Shankar Dayal Sharma: "Nem a tradição nem a necessidade financeira justificam o uso de mão-de-obra infantil, e acabar com essa exploração é um dos principais desafios hoje." Porém, muitos justificam a prática sob o pretexto de que a miséria é uma "dura realidade" e que o salário ganho pela criança dá à família a ajuda que esta precisa desesperadamente.

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